Leia o poema “Se eu morresse amanhã”, de Álvares de Azevedo:
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
1ª – O Romantismo no Brasil ocorreu em três fases, cada uma com suas características próprias. O poema acima é de qual fase? Explique por quê?
2ª – No verso: “Quanta glória pressinto em meu futuro!”, o eu lírico fala de seu futuro. O futuro para ele consiste na vida ou na morte? Por quê?
3ª – Que trecho do poema notamos que a natureza interage com o sentimento do eu lírico?
4ª – Castro Alves foi um poeta pertencente à 3ª geração romântica, o qual lutou pela libertação dos escravos. Observe este trecho de seu poema “Dama Negra”:
Teus olhos são negros, negros,
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
Sobre o barco dos amores,
Da vida boiando à flor,
Douram teus olhos a fronte
Do Gondoleiro do amor.
a) Descreva como a mulher amada é idealizada neste poema, tendo em vista que o poeta lutou pelos negros.
b) Que parte do corpo desta mulher é destacada no poema e que versos usam da comparação para caracterizá-la.
5ª – Observe abaixo o poema “Seus olhos”, de Gonçalves Dias:
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
Assim é que são;
Às vezes luzindo, serenos, tranqüilos,
Às vezes vulcão!
Às vezes, oh! sim, derramam tão fraco,
Tão frouxo brilhar,
Que a mim me parece que o ar lhes falece,
E os olhos tão meigos, que o pranto umedece
Me fazem chorar.
Assim é que são;
Às vezes luzindo, serenos, tranqüilos,
Às vezes vulcão!
Às vezes, oh! sim, derramam tão fraco,
Tão frouxo brilhar,
Que a mim me parece que o ar lhes falece,
E os olhos tão meigos, que o pranto umedece
Me fazem chorar.
a) O que há de comum entre esse poema de Gonçalves Dias e o “Dama negra”, de Castro Alves?
b) Os olhos da mulher amada representam a própria mulher. O que o poeta quer dizer com os versos:
“Às vezes luzindo, serenos, tranqüilos,Às vezes vulcão!”
que doidissssssssssse
ResponderExcluirCadê as respostas
ResponderExcluirótimo!
ResponderExcluir