domingo, 25 de novembro de 2012

“Barcos de papel”, de Guilherme de Almeida

Leia o texto “Barcos de papel”, de Guilherme de Almeida e responda às questões:
Barcos de papel

Quando a chuva cessava e um vento fino
franzia a tarde tímida e lavada,
eu saía a brincar pela calçada,
nos meus tempos felizes de menino.

Fazia de papel toda uma armada
e, estendendo meu braço pequenino,
eu soltava os barquinhos, sem destino,
ao longo das sarjetas, na enxurrada...

Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
que não são barcos de ouro os meus ideais:
são feitos de papel, tal como aqueles.

perfeitamente, exatamente iguais...
- que os meus barquinhos, lá se foram eles!
foram-se embora e não voltaram mais!


1ª – Baseado na leitura do poema, o que o autor quis dizer com a expressão “tarde tímida”:
(   ) que estava chovendo;
(    ) que estava fazendo sol;
(    ) que tinha chovido e o sol ainda não reaparecera.

2ª – O poeta diz que seus ideais são como barquinhos de papel. Baseado na principal característica de um barco de papel, por que o poeta compara seus ideais com um barquinho de papel?


3ª – Pelo entendido sobre o poema conclui-se que:
(   ) hoje o poeta é mais feliz que na infância;
(   ) a vida lhe reservou decepções e não conseguiu realizar seus ideais;
(   ) o poeta queria ficar rico.

4ª – No verso “eu saía a brincar pela calçada”, o pronome “eu” é:
(   ) pessoal reto, 3ª pessoa do singular;
(   ) de tratamento;
(   ) pessoal oblíquo, 2ª pessoa do pluaral;
(   ) pessoal reto, 1ª pessoa do singular.

5ª – No verso “nos meus tempos felizes de menino”, a palavra “meus” é pronome possessivo. Justifique essa afirmativa.


6ª – Por que será que no poema foi utilizado o pronome demonstrativo “aquele” em vez de “este”?


7ª – Classifique o pronome “ele”.


8ª – Para quem podemos utilizar o pronome de tratamento “Vossa Exceleência”?

6 comentários:

  1. ESTE POEMA ME FAZ LEMBRAR O MEU TEMPO DE ESTUDANTE NO GINÁSIO GIL VICENTE, EM REALENGO, E A PROFESSORA DE PORTUGUÊS, DONA ZENY, INTERPRETANDO COM A TURMA ESSE POEMA. LEMBRO-ME, PERFEITAMENTE, ELA NOS PERGUNTANDO SOBRE A FRASE: "FAZIA DE PAPEL TODA UMA ARMADA". QUANTA SAUDADE DELA E DESSE TEMPO!

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  2. Não se trata de poema e, sim, de soneto.

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