3) Leia, abaixo, um trecho da carta escrita em 1854 pelo chefe indígena Seattle ao então presidente dos EUA, Franklin Pierce, quando este propôs comprar grande parte das terras de sua tribo:
“Vocês devem ensinar ás suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é a nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas com o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra.” Portal Dhnet – Rede de Direitos Humanos e Cultura. Disponível em: www.lei.adv.br
a) Comente a afirmação do chefe “a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra”.
b) Por que o chefe afirmou que a terra foi enriquecida com “as vidas de nosso povo”?
4) Crie uma resposta dita pelo chefe em que contenha uma ironia.
5) Qual das frases abaixo é uma hipérbole:
( ) filhos da terra
( ) saudades da terra
( ) morto de saudades da terra
( ) cuspindo na terra
Leia a canção “Metáfora” de Gilberto Gil:
Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudo-nada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
1. De acordo com o poema:
a. Qual é o papel do poeta em relação à linguagem?
( ) Revelar só o possível; ( ) Usar a imaginação para mostrar a realidade; ( ) No poema, usar a linguagem para mostrar a imaginação, seja possível ou não.
b. Pode-se afirmar que o poesia é uma arte imprevisível, indeterminada? Justifique sua resposta.
2. Retire do poema versos que exemplifiquem as afirmações seguintes:
a. Cabe ao poeta determinar o conteúdo da lata.
b. O poeta exercita a palavra em suas múltiplas possibilidades.
3. A lata absoluta é considerada pelo poeta como a metáfora, pois representa:
( ) o poeta ( ) o poema ( ) o alvo ( ) a meta
4. Que verso revela um paradoxo?
5. Crie uma frase que contenha uma antítese.
6. O verso “Deixe a meta do poeta, não discuta” contém verbos no modo:
( ) indicativo ( ) subjuntivo ( ) imperativo
7. Cite um verso em que o verbo se encontre no modo indicativo.
8. Observe: “Pois ao poeta cabe fazer/Com que na lata venha caber/O incabível”. Tendo em vista o que representa a lata no poema, é correto afirmar que a palavra incabível possui o sentido de possível e impossível? Explique.
Leia a canção Jay Vaquer “Boa Noite”:
Meu ar de dominador
Dizia que eu ia ser seu dono
E nessa dancei
Hoje no universo
Nada que brilha
Cega mais que seu nome
Dizia que eu ia ser seu dono
E nessa dancei
Hoje no universo
Nada que brilha
Cega mais que seu nome
Fiquei mudo ao me conhecer
O que eu vi foi demais, vazou
Por toda selva do meu ser
Nada ficou intacto
Na fronteira de um oásis
Meu coração em paz se abalou
É surpresas demais que trazes
Inda bem que eu sou Flamengo
O que eu vi foi demais, vazou
Por toda selva do meu ser
Nada ficou intacto
Na fronteira de um oásis
Meu coração em paz se abalou
É surpresas demais que trazes
Inda bem que eu sou Flamengo
Mesmo quando ele não vai bem
Algo me diz em rubro-negro
Que o sofrimento leva além
Não existe amor sem medo
Boa noite!
Boa noite!
Algo me diz em rubro-negro
Que o sofrimento leva além
Não existe amor sem medo
Boa noite!
Boa noite!
Quem não tem pra quem se dar
O dia é igual à noite
Tempo parado no ar
Há dias
Calor, insônia
Oh noite
Quem ama vive a sonhar de dia
Voar é do homem
Vida foi feita pra estar
Em dia com a fome
Com a fome, com a fome
O dia é igual à noite
Tempo parado no ar
Há dias
Calor, insônia
Oh noite
Quem ama vive a sonhar de dia
Voar é do homem
Vida foi feita pra estar
Em dia com a fome
Com a fome, com a fome
(...)
Se vem lá das alturas
Com agruras ou paz
Oh! Meu bem
Serei seu guia na terra
Na guerra ou no sossego
Tua beleza é o cais
E eu sou o homem
Que pode lhe dar além de calor
Fidelidade
Com agruras ou paz
Oh! Meu bem
Serei seu guia na terra
Na guerra ou no sossego
Tua beleza é o cais
E eu sou o homem
Que pode lhe dar além de calor
Fidelidade
1ª – Diga se ocorrem nos versos metáfora, comparação, paradoxo ou antítese.
a) “O dia é igual à noite” _____________________________
b) “Na guerra ou no sossego” ___________________________
c) “Tua beleza é o cais” _______________________________
d) Vivo e morro por ti. ________________________________
d) Vivo e morro por ti. ________________________________
2ª – No verso “É surpresas demais que trazes”, indique a pessoa, número, tempo e modo do verbo “trazes”.
3ª – Observe “Meu coração em paz se abalou” . O verbo “abalou” está no passado. Indique qual e explique por quê?
4ª – Na canção temos os termos “hoje”, “no universo”. Eles são advérbios. Que circunstâncias eles expressam?
5ª – Que verso indica que o eu lírico não conseguiu o que queria?
6ª – Por que o eu lírico afirma que seu coração se abalou?
7ª – O que o eu poético oferece à (ao) amada?
Leia a canção abaixo de Vinícius de Morais:
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
1ª – Resuma o que o autor entende sobre a felicidade.
2ª – Por que o eu lírico compara a felicidade como uma gota de orvalho?
3ª – Acerca do poema, marque a alternativa correta:
( ) Retrata a felicidade como um acontecimento que dura muito tempo;
( ) A felicidade está nos olhos da “minha namorada” porque ela não a almeja;
( ) A felicidade é uma sensação breve, sendo comparada à pluma que voa, à gota de um orvalho que cai e a um momento de sonho;
( ) A felicidade do pobre não é ilusão, pois no carnaval se concretiza.
4ª – No verso “Falem baixo, por favor”, o verbo se encontra em qual modo verbal?
5ª – Em qual tempo verbal se encontram a maioria dos verbos presentes no poema?
6ª – Escreva, do poema, um advérbio de negação e um de afirmação.
7ª – Na última estrofe há um pronome que indica posse (pronome possessivo). Qual é ele?
8ª – No poema há uma crítica social, ou seja, comenta sobre a desigualdade econômica. Transcreva o trecho que comprova o afirmado.
Voltas para casa
Depois de um dia inteiro de trabalho
voltas para casa, cansado.
Já é noite em teu bairro e as mocinhas
de calças compridas desceram para a porta
após o jantar.
Os namorados vão ao cinema.
As empregadas surgem das entradas de serviço.
Caminhas na calçada escura.
Consumiste o dia numa sala fechada,
lidando com papéis e números.
Telefonaste, escreveste,
irritações e simpatias surgiram e desapareceram
no fluir dessas horas. E caminhas,
agora, vazio,
como se nada acontecera.
De fato, nada te acontece, exceto
talvez o estranho que te pisa o pé no elevador
e se desculpa.
Desde quando
tua vida parou? [...]
Ferreira Gullar
1ª – Os verbos “caminhas, telefonaste, escreveste” estão em que pessoa?
2ª – No texto há um verso com palavras de sentidos opostos. Reescreva-o abaixo:
3ª – Qual o sentido da palavra consumir, presente no verso: “Consumiste o dia numa sala fechada”?
4ª – O sentido da palavra “fluir”, no texto, é:
( ) escorregar; ( ) interior; ( ) passar; ( ) acontecer.
5ª – Deduza: qual a profissão da pessoa retratada no poema?
6ª – A vida dessa pessoa revela-se interessante? Por quê?
7ª – Observe: “E caminhas, agora, vazio, como se nada acontecera”. Qual o sentido da palavra vazio, utilizada nesse verso?
8ª – Nos versos: “De fato, nada te acontece, exceto / talvez o estranho que te pisa o pé no elevador / e se desculpa.”, o que podemos concluir?
9ª – Nos versos: “Desde quando / tua vida parou?”, notamos que:
( ) a pessoa interpela o eu lírico a respeito da comodidade da vida;
( ) o eu lírico questiona a pessoa a fim dela perceber que a vida rotineira não traz emoções e passe a viver de outra forma;
( ) o eu lírico exclama chamando a atenção da pessoa para viver melhor.
10ª – Que verso notamos que a pessoa de quem o eu lírico fala o passa o dia sozinho?
Leia o texto abaixo, de Luís Fernando Veríssimo:
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
1ª – O texto faz uma relação com o conto “O príncipe encantado”, em que o príncipe foi transformado em um sapo por uma bruxa. O encantamento será desfeito se a princesa beijar o príncipe. Dessa forma viverão felizes para sempre. Em que o texto acima se diferencia do conto, quanto ao final da história?
2ª – Observe: “princesa linda, independente e cheia de auto-estima”. As características dessa princesa são próprias das mulheres de contos de fada ou são próprias de uma mulher moderna?
3ª – Por que a princesa se nega a beijar o príncipe?
4ª – Quais foram os argumentos que o príncipe utilizou para convencer a princesa de beijá-lo?
5ª – Nessa história, o príncipe é transformado em um sapo ou em uma rã?
6ª – Uma das características da princesa é ter auto-estima. Ter auto-estima significa:
( ) valorizar as características das pessoas que o rodeiam;
( ) não valorizar a si mesmo;
( ) valorização pessoal.
7ª – Comente sobre o pensam as mulheres, da atualidade, quanto à submissão no casamento.
8ª – As mulheres de séculos passados pensavam em realização profissional, em conseguir seu espaço no mercado de trabalho. Comente.
9ª – Observe o trecho: “Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza”. A palavra que substituiria o termo “contemplava” sem prejuízo de sentido é:
( ) consertava; ( ) valorizava; ( ) meditava; ( ) vislumbrava.
10ª – A princesa achava maravilhoso e ecológico o seu lago. Na época dos contos de fada, as pessoas se preocupavam com a preservação do meio ambiente? Por quê?
Como o beija-flor fica suspenso no ar?
Em primeiro lugar, a agilidade dessa ave é garantida pela velocidade do batimento de suas asas, muito maior que a de outros pássaros – chegando, em alguns casos, ao impressionante número de 80 batidas por segundo. Mas o verdadeiro segredo é outro. “Ao contrário das outras aves, o beija-flor não agita as asas para cima e para baixo, mas para a frente e para trás, na horizontal”, afirma o ornitólogo Luiz Francisco Sanfilipeo, do Parque Zoológico de São Paulo. Como a ligação da asa com o corpo não é rígida, ela pode ser revirada como uma hélice. Assim, de maneira semelhante a um helicóptero, formam-se redemoinhos de ar que mantêm o pássaro pairando. Esse vôo invertido, porém, só é adotado quando o beija-flor quer se alimentar, dispensando-o de pousar junto às flores.
Outra coisa: se a força realizada com a asa na posição dianteira fosse a mesma da posição traseira, o beija-flor não se moveria. Mas o bichinho desloca-se para a frente e para trás alterando a potência em cada uma das fases da batida. O vaivém de poucos centímetros para a frente e para trás é necessário para ficar em uma posição mais cômoda em relação à flor...
(COMO o beija-flor fica suspenso no ar? Superinteressante, São Paulo, p. 52, nov. 2001. Superinteressante
especial, Mundo Estranho.)
1. Segundo o texto, o beija-flor consegue ficar parado no ar:
( ) porque suas asas batem a cada dois segundos.
( ) quando faz um vôo invertido para se alimentar.
( ) por agitar as asas em todas as direções.
( ) quando deseja pousar junto às flores.
01. O texto pretende nos
( ) alertar.
( ) convencer.
( ) sensibilizar.
( ) informar.
Explique por quê.
3. A palavra “bichinho” está se referindo ao beija-flor para demonstrar
( ) a sua agilidade e pouco peso.
( ) o seu tamanho e a sua agilidade.
( ) a sua insignificância por ser pequeno.
( ) o carinho demonstrado por ele.
Leia a canção abaixo, de João de Barro:
“Meu coração
Não sei porque
Bate feliz
Quando te vê
Os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim.”
1ª – Classifique a conjunção “quando”, presentes neste verso: “Quando te vê”:
2ª – Qual a função da conjunção aditiva “E” no texto?
3ª – A conjunção “mas” está no texto para:
( ) adicionar uma ideia ao texto;
( ) concluir as ideias expostas no texto;
( ) contrapor uma idéia dita anteriormente.
Leia a canção de Tom Jobim e Vinícius de Morais:
Eu sei que vou te amar
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que eu vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que eu vou te amar
E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência sua eu vou chorar
Mas cada volta sua há de apagar
O que essa ausência sua me causou
A cada ausência sua eu vou chorar
Mas cada volta sua há de apagar
O que essa ausência sua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
1ª – O eu lírico dessa canção é correspondido no amor? Justifique a sua resposta com versos do poema.
2ª – Diga o valor semântico das expressões adverbiais “por toda a minha vida” e “desesperadamente”, considerando o sentimento amoroso do eu lírico.
3ª – Sabendo que a canção foi escrita em 1ª pessoa do singular, responda:
a) Qual os sujeito da oração: “Por toda a minha vida eu vou te amar”?
b) Que tipo de sujeito compõe a oração anterior?
c) Escreva o predicado da oração e classifique-o.
4ª – Marque a opção correta em relação ao verso seguinte “Eu sei que vou sofrer”:
( ) O verso não chega a ser uma frase, pois não tem sentido;
( ) É uma frase e também um período composto por duas orações, já que possui o verbo “sei” e a locução verbal “vou sofrer”.
( ) É apenas uma frase, pois não possui verbo, para ser considerada uma oração.
5ª – Observe o sentido da palavra “desventura” (má sorte, desgraça, infortúnio, infelicidade). A partir disso, o que o poeta quis dizer com os versos:
“Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida”
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida”
6ª – A partir desses versos “Mas cada volta sua há de apagar/O que essa ausência sua me causou”, pode-se dizer que o eu lírico ama tanta a ponto de perdoar a mulher após tantas decepções. Que palavra, desses versos, demonstra o perdão?
Leia o texto abaixo para responder às questões:
“A leitora Elza Marques Marins me escreve uma carta divertida estranhando que “brasileiro” seja o único adjetivo pátrio conhecido terminado em “eiro” que, segundo ela, é um sufixo pouco nobre. Existem suecos, ingleses e brasileiros, como existem médicos, terapeutas e curandeiros. (...)
É a diferença entre jornalista e jornaleiro ou entre músico e musicista e roqueiro, timbaleiro ou seresteiro. Há o importador e há o muambeiro. “Se você começou como padeiro, açougueiro ou carvoeiro” – escreve Elza – “as chances são mínimas de acabar como advogado, empresário, grande investidor ou latifundiário, a não ser que se dê o trabalho de ser político antes”. Aliás, há políticos e politiqueiros. (...)
1ª – A palavra “segundo” é uma conjunção que indica:
( ) adição; ( ) conformidade; ( ) alternância; ( ) adversidade.
2ª – E a conjunção “ou” indica o quê?
3ª – E a conjunção “e”, presente “entre jornalista e jornaleiro”, possui a função de:
4ª – Qual a diferença entre jornalista e jornaleiro?
5ª – Retire do texto uma expressão que indica comparação.
6ª – A expressão “a não ser que” indica:
( ) explicação; ( )conclusão; ( ) condição; ( ) finalidade.
7ª – Observe o texto: “O racismo está dentro de você”, da canção de Gabriel O Pensador.
“O racismo é burrice
Mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é aquele que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não pára pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fosse o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E os que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Qualquer tipo de racismo não se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural.”
Baseado no texto, construa um texto em que você disserte sobre o racismo. Exponha, com argumentos, seu ponto de vista e convença o leitor sobre o que você pensa.
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