Leia abaixo o trecho da canção de Caetano Veloso:
“Você é linda
Fonte de mel
Nuns olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho das acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Quando atravessa
E não olha pra trás”
1ª – O eu lírico revela o que pensa sobre a sua possível amada, através de sentidos conotativos, utilizando metáforas. Reescreva duas metáforas presentes nesse trecho:
2ª – Diga que figuras de linguagem se encontram nos textos abaixo:
a) “Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua” (Ana Carolina)
b) Um Picasso valeu uma fortuna.
c) “Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
Eu lembrar você” (Ana Carolina)
d) Você é a minha esperança.
3ª – Leia o texto “Desde sempre”, de Vinícius de Morais:
Na minha frente, no cinema escuro e silencioso
Eu vejo as imagens musicalmente rítmicas
Narrando a beleza suave de um drama de amor.
Atrás de mim, no cinema escuro e silencioso
Ouço vozes surdas, viciadas
Vivendo a miséria de uma comédia de carne.
Cada beijo longo e casto do drama
Corresponde a cada beijo ruidoso e sensual da comédia
Minha alma recolhe a carícia de um
E a minha carne a brutalidade do outro.
Eu me angustio.
Desespera-me não me perder da comédia ridícula e falsa
Para me integrar definitivamente no drama.
Sinto a minha carne curiosa prendendo-me às palavras implorantes
Que ambos se trocam na agitação do sexo.
Tento fugir para a imagem pura e melodiosa
Mas ouço terrivelmente tudo
Sem poder tapar os ouvidos.
Num impulso fujo, vou para longe do casal impudico
Para somente poder ver a imagem.
Mas é tarde. Olho o drama sem mais penetrar-lhe a beleza
Minha imaginação cria o fim da comédia que é sempre o mesmo fim
E me penetra a alma uma tristeza infinita
Como se para mim tudo tivesse morrido.
Eu vejo as imagens musicalmente rítmicas
Narrando a beleza suave de um drama de amor.
Atrás de mim, no cinema escuro e silencioso
Ouço vozes surdas, viciadas
Vivendo a miséria de uma comédia de carne.
Cada beijo longo e casto do drama
Corresponde a cada beijo ruidoso e sensual da comédia
Minha alma recolhe a carícia de um
E a minha carne a brutalidade do outro.
Eu me angustio.
Desespera-me não me perder da comédia ridícula e falsa
Para me integrar definitivamente no drama.
Sinto a minha carne curiosa prendendo-me às palavras implorantes
Que ambos se trocam na agitação do sexo.
Tento fugir para a imagem pura e melodiosa
Mas ouço terrivelmente tudo
Sem poder tapar os ouvidos.
Num impulso fujo, vou para longe do casal impudico
Para somente poder ver a imagem.
Mas é tarde. Olho o drama sem mais penetrar-lhe a beleza
Minha imaginação cria o fim da comédia que é sempre o mesmo fim
E me penetra a alma uma tristeza infinita
Como se para mim tudo tivesse morrido.
a) Para o eu lírico, no cinema, estão ocorrendo dois dramas: um à sua frente outro atrás: quais são esses dramas?
b) O que fez o eu lírico perder o interesse pelo o drama encenado no cinema?
c) Qual o sujeito do verbo vivendo, presente no 6º verso?
( ) eu; ( ) vozes surdas, viciadas; ( ) a miséria.
d) Faça a análise sintática da oração “Minha imaginação cria o fim da comédia”.
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